Читать книгу Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial онлайн | страница 8

– Sim, Mike, há algo que podes fazer por mim. Podes afastar-te do meu caminho e deixar-me fazer o meu trabalho.

Capítulo 2

Grace fechou o livro de cheques e suspirou. Alex fazia um bom trabalho com a contabilidade, mas estava com alguns meses de atraso. Era normal, visto que estava grávida e tinha uma menina pequena para cuidar. E o Verão era a época de mais actividade da quinta.

Não sabia se ter de estar tão perto de Mike com tanta frequência ia ser uma bênção ou uma maldição.

Mas estava muito contente, já que adorava a contabilidade. E, além disso, precisava de dinheiro. Era uma vila pequena e não conseguia dinheiro suficiente com os pequenos trabalhos de contabilidade que realizava. Também oferecia os seus serviços como mulher da limpeza. Dava-lhe a possibilidade de ganhar mais dinheiro e, assim, não estava tão sozinha.

No dia anterior, por exemplo, estivera todo o dia a limpar para a senhora Darrin. Depois de ter acabado de limpar, planeara regressar à sua casa para acabar de pintar. Mas a senhora Darrin sentira-se doente e pedira-lhe para tratar do jardim. Portanto, ficara. Cortara a relva e arrancara as ervas daninhas.

E, depois, ficou para beber chá. Apreciava ter relações sociais quase tanto como o dinheiro que lhe pagavam. Mas como trabalhara durante muito tempo em casa da senhora Darrin, tivera de se levantar às cinco da manhã para acabar de pintar e poder passar o dia a trabalhar em Windover.

– Como está tudo?

Ao ouvir a voz de Mike, Grace virou-se na cadeira muito bruscamente.

– Meu Deus, Mike, como demónios consegues assustar as pessoas desta maneira?

– Fiz barulho suficiente para acordar um morto. Estavas nas nuvens.

Grace ficou a olhar para uma gota de suor que percorria a garganta de Mike. Havia algo muito atraente no trabalho manual que ele fazia.

– Não… não tens o chapéu posto – gaguejou ela, sentindo-se estúpida devido àquele comentário.

– Tem de estar em algum sítio por aqui.

Aquilo era uma loucura. Cada vez que ele não estava à frente dela, ela jurava a si própria que não ia deixar que ele a afectasse daquela maneira, mas de cada vez que o via, transformava-se numa idiota. Virou-se e pegou na sua caneta vermelha.


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