Читать книгу Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial онлайн | страница 13

– Isso foi o que eu lhe disse – declarou Connor, pondo Maren na sua cadeirinha e dando-lhe um biscoito. – Nada é mais importante do que cuidar do nosso bebé.

Mike olhou para Grace, que tinha uma expressão estranha reflectida na cara enquanto olhava para Alex… parecia magoada. Entendia que se sentisse daquela maneira devido à preocupação com a sua amiga, mas havia algo mais. Uma tristeza profunda. Não entendia porque é que ver Alex a deixava triste.

Grace apercebeu-se de que estava a olhar para ela e sorriu, apagando aquela expressão triste da sua cara como se nunca tivesse existido.

– Podes servir o frango, por favor, Mike? Eu vou tirar o resto da comida do frigorífico.

Todos se sentaram para jantar, mas Mike não conseguiu esquecer a expressão triste de Grace.

Connor e Alex estavam a deitar Maren e Johanna estava a limpar a cozinha. Grace tentara ajudar, mas Johanna impedira-a. Então, como sabia que não devia simplesmente ir-se embora para casa, saiu para o jardim. Estava a anoitecer. Suspirou, sabia que se se fosse embora para casa naquele momento acabaria por sentir pena dela própria. Apesar das preocupações que tinham, os Madsens eram uma família feliz. Ela pensara que algum dia teria uma igual, mas naquele momento sabia que nunca aconteceria. A maioria do tempo era fácil, mas num momento como aquele… custava muito e fazia-a lamentar o que nunca teria.

Nunca teria a sua própria família…

– Está uma noite muito bonita, não está? – perguntou Mike, interrompendo os pensamentos dela.

– Sim.

– Vais contar-me porque estás tão triste?

Mike estava atrás dela. Se olhasse para ele, não sabia se seria capaz de se conter e podia criar uma situação muito incómoda.

– Estou bem, simplesmente, estou a desfrutar da noite.

– Grace Lundquist, mentes muito mal!

Ela suspirou, desejando que ele ficasse atrás dela.

Fechou os olhos.

– Esquece, Mike.

Durante um momento, ele ficou em silêncio e ela perguntou-se se se teria ido embora. Mas então ele voltou a falar.

– Não posso.

Grace perguntou-se porque é que ele teria de se preocupar tanto com ela de repente. Ele só a via como uma amiga e, mesmo que pensasse nela doutra forma, não significaria muito, já que ele não ficava com nada nem com ninguém durante muito tempo. E não gostava desse tipo de relações.


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