Читать книгу Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial онлайн | страница 24

Mike não compreenderia. Ele sempre fizera o que quisera quando quisera e acabara por a abandonar. Ela odiara tanto ter ficado na vila depois de ele se ter ido embora que decidira ir para o liceu em Red Deer.

Fora um grande erro, um erro que tentava esquecer para não esbanjar a sua energia a arrepender-se. A razão pela qual sentira um aperto no coração quando o carro parara fora porque revivera o seu anterior acidente, o medo de ter estado no hospital, a devastação de ter acordado da anestesia para descobrir as notícias terríveis.

Ela sabia porque era tão independente. Acreditara em Mike e, quando ele já não estava lá, concentrara-se num substituto para resolver as coisas… e correra tudo mal.

– Pára de ser tão antiquado e vê lá se percebes que estamos no século XXI. As mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si próprias. Não preciso de ti, Mike.

– Como tencionas chegar a casa? A voar? – perguntou ele.

Ela não pensara nisso. Parecia que, afinal de contas, precisava dele.

Então, Connor abriu a porta da sua carrinha e ela aproximou-se rapidamente dele.

– Connor? Tive problemas com o carro. Importavas-te de me levar a casa? – pediu, sorrindo docemente.

Viu como Connor olhou para Mike e não precisava de se virar para saber que Mike estava a olhar para eles friamente.

– Mike podia…

– Oh, não quero incomodar mais Mike. Já me trouxe até aqui e certificou-se de que eu estava bem. Simplesmente, preciso que me leves a casa.

– Bom, está bem – Connor voltou a olhar para Mike. – Por favor, diz a Alex que voltarei dentro de meia hora.

Mike não respondeu. Simplesmente, virou-se e entrou em casa, batendo com a porta…

Grace não sabia o que fazer enquanto estava à porta da oficina de Bob. Da janela conseguia ver o seu carro. Estava aterrorizada à espera de saber o que Phil pensava. Mas, pelo menos, deixá-la-ia levar o carro e pagar a reparação em pagamentos semanais.

Então, entrou na oficina.

– Bom dia, Grace! – cumprimentou Phil, ao vê-la.

– Olá, Phil! – cumprimentou ela, olhando para o carro. – Não são boas notícias, pois não?


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