Читать книгу Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial онлайн | страница 19

– Não posso deixar que sofras, Grace… – sussurrou ele, aproximando-se da sua boca.

Ela segurou nos pulsos dele e afastou-lhe as mãos. Afastou-se dele.

– Não podes deixar que eu sofra? – perguntou, olhando para ele.

Ele estava a franzir o sobrolho, confuso.

– Não entendes, Mike. Dizes que não podes deixar que eu sofra. E eu não posso deixar que tu tomes decisões por mim – declarou, contendo-se para não dizer «outra vez não».

– Nem quando te enganas?

– Então, serão os meus erros, não os teus. Obrigada pela tua preocupação, mas é infundada.

– Quase me beijaste há um instante.

Grace sentiu um nó no estômago. Sim, quase o beijara. E o seu corpo ainda ansiava saber se beijá-lo continuaria a ser o mesmo. Ou se seria diferente. Ou melhor…

– Acho que tu é que quase me beijaste – indicou, tentando brincar.

– Não faças isso. Não mudes de assunto. Aqui há muito mais coisas envolvidas.

– Exactamente, há muitas coisas envolvidas – afirmou ela. – Estás a ser muito desajeitado comigo, não te parece?

– Agora não sei o que pensar.

– Já somos dois.

– Bolas, Grace! Simplesmente, estou a tentar proteger-te.

– E eu estou a dizer-te que não quero nem preciso da tua protecção.

– Está bem. Então, já não há mais nada para dizer.

Mike saiu a toda a pressa da cozinha e, segundos depois, ouviu-se a porta principal a bater. Então, ouviu-se como Maren começou a chorar. Acordara devido ao barulho. Em pouco tempo, Johanna apareceria na cozinha e a última coisa que Grace queria era mais perguntas.

A toda pressa, pôs o último cheque num envelope e rabiscou um bilhete, deixando todos os documentos no meio da mesa. Quando saiu para o seu carro, viu que Mike se fora embora.

Então, foi-se embora dali. Só estava há um instante na estrada quando começou a sentir algo anormal e reparou que o carro fazia um movimento estranho que fez com que ela batesse com a testa contra o volante… para depois parar.

– Não, não, não! – gritou, desesperada por sair da estrada. – Não me abandones agora, pequeno.

Infelizmente, o veículo não estava a ouvi-la, porque não se mexeu do meio daquela estrada suja. Então, Grace desligou o motor e saiu do carro.


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